A herança de Lula para Dilma Rousseff nas contas públicas

O empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em garantir recorde de investimentos no ano eleitoral deve resultar em uma herança amarga para a sua sucessora, Dilma Rousseff.
Para se ter uma ideia, restam 52 bilhões de reais em contas a pagar somente em investimentos bancados com dinheiro dos impostos. Ainda que o governo não faça qualquer novo gasto nessa área até o final do ano, é praticamente impossível saldar esse débito em dois meses.
O assunto deve, portanto, ser tema de discussão da equipe de transição de Dilma, que começa a trabalhar oficialmente na próxima segunda-feira.

De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente eleita terá ainda de lidar com as pressões para o aumento dos gastos públicos. Entre elas está a proposta de reajuste de salários do Poder Judiciário e do Ministério Público, que devem resultar em um aumento de gastos de 6 bilhões de reais em 2011. A equipe de Dilma terá ainda de discutir a proposta de aumento acima da inflação para o salário mínimo e as aposentadorias.

Em meio a este cenário, Dilma, embora não goste da ideia de aperto fiscal, provavelmente será pressionada a ajustar as contas públicas.
 

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