Um primeiro contingente dos 10 mil soldados que os Estados Unidos planejam retirar ainda este ano do Afeganistão já começou a deixar o país, anunciaram nesta sexta-feira autoridades militares norte-americanas.
Um grupo de 650 soldados que estavam baseados no nordeste de Cabul deixou o Afeganistão e não será substituído, afirmou o major Michael Wunn, porta-voz do Exército dos EUA.
Pelo menos 800 militares devem partir do Afeganistão até o final de julho e 10 mil até o final do ano, garantem as autoridades norte-americanas.
As forças de segurança de Washington representam mais de dois terços das tropas da coalizão internacional em serviço no Afeganistão, que conta com um total de 140 mil militares.
PLANO DE RETIRADA
Ainda no fim de junho, Obama decidiu acelerar o plano de saída dos militares americanos do Afeganistão, confirmando que ao menos 10 mil retornarão aos EUA ainda em 2011 e outros 23 mil devem encerrar sua participação na guerra até setembro de 2012.
Até então sabia-se dos planos de retirar ao menos 33 mil homens até o prazo final de 2012 mas as pressões dos congressistas e da opinião pública levaram o presidente a optar por uma saída mais rápida.
Os EUA mantêm no total cerca de 100 mil militares em suas operações no país, iniciadas há quase dez anos.
"É hora de começar a focar no desenvolvimento de nossa nação", disse Obama após indicar que na última década os EUA gastaram mais de US$ 1 trilhão nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
O plano detalhado pelo presidente aponta que a volta dos 10 mil homens começa já no mês de julho, e termina até dezembro.
Os outros 23 mil devem voltar até setembro de 2012, enquanto o retorno total dos cerca de 100 mil soldados americanos no país deve ser completado até 2014, quando a segurança será entregue integralmente ao governo afegão.
Kaya, quatro anos, mora com os pais em um pequeno apartamento em Tóquio, Japão. Seu quarto é forrado do chão ao teto com roupas e bonecas. A mãe de Kaya faz todos os seus vestidos e gostos -Kaya tem 30 vestidos e casacos, 30 pares de sapatos, perucas e um sem contar de brinquedos. Quando vai à escola fica chateada por ter que usar uniforme escolar. Suas comidas favoritas são a carne, batata, morango e pêssego. Ela quer ser cartunista quando crescer.
Douha, 10, mora com os pais e 11 irmãos em um campo de refugiados palestinos em Hebron, na Cisjordânia. Ela divide um quarto com outras cinco irmãs. Douha freqüenta uma escola, a 10 minutos a pé, e quer ser pediatra. Seu irmão, Mohammed, matou 23 civis em um ataque suicida contra os israelenses em 1996. Posteriormente, os militares israelenses destruíram a casa da família. Douha tem um cartaz de Maomé em sua parede.
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Retirado do site http://www.mdig.com.br/
- Quais são suas maiores debilidades?
Não é muito fácil falar de nossos defeitos, mas isso não quer dizer que de um momento para o outro vá se converter no mártir comece contar todos os seus defeitos durante o tempo que dure a entrevista. Aqui vale o truque muito usado por artistas de TV: enfatizar uma aptidão ou característica pessoal ( "Ah, eu sou muito detalhista no que faço..."), mas não de forma tão leviana e megalomaníaca, e sim de uma forma inteligente como por exemplo, pode comentar que fez algum curso porque sentiu a necessidade de se preparar para algo que não domina muito bem. Ou seja, você diz que tem uma debilidade, mas está fazendo de tudo para superá-la. - Por que deveríamos contratá-lo? Responda de maneira simples, enfocando-se em seus anos de experiência nesse ramo trabalhista. É importante que também seja objetivo e diga exatamente o que podes oferecer para satisfazer as necessidades que o posto requer especificamente. Pode arriscar a falar a respeito de algum benefício significativo que proporcionou em seu emprego anterior ou falar de alguma habilidade extra que possua. Mas tome o devido cuidado para não parecer arrogante, neste caso menos é mais.
- Por que quer trabalhar aqui? Esta pergunta visa saber o que o motivou a querer trabalhar na empresa. Não denote que espalhou trocentos currículos e que está ali por casualidade. Diga que escolheu algumas empresas com a qual se identifica por sua cultura organizacional; que sua missão e seus valores coincidem com os seus, e que suas habilidades e experiência vão muito ao encontro do que a empresa necessita. Também deixe claro que tem bastante de contribuir no desenvolvimento da mesma.
- Quais são seus objetivos? Defina primeiro suas metas em curto prazo, de forma que te contratem. Depois fale em médio prazo e deixe claro que sua pretensão é crescer e obter maiores responsabilidades no trabalho. Limite-se a falar de seus projetos pessoais.
- Por que saiu do outro emprego? Jamais cite que seu antigo chefe era um fdp, mesmo que seja verdade. A melhor resposta será explicar que decidiu mudar de ares porque chegou a conclusão de que já havia dado tudo de si e que lá havia chegado ao seu limite, um impedimento para que continuasse crescendo pessoal e profissionalmente.
- O que o torna diferente dos outros candidatos? Novamente enfoque-se em ressaltar sua experiência, qual é sua maior qualidade dentro de sua área de trabalho e como é que ambas lhe possibilitaram atingir o sucessos e aprender coisas novas na sua profissão.
- Diga 3 coisas positivas que seu anterior chefe falou de você. Não tenhas medo de jogar flores -guardando as proporções para não exagerar-, finalmente é exatamente isso que o entrevistador está esperando de você, que deixe de lado a modéstia e se mostres seguro de si mesmo e de suas capacidades.
- Que coisas fazem com que fique satisfeito com seu trabalho? Junte sua capacidade adquiridas com os anos, as mesmas que fizeram com que seja a pessoa que é e explique como age no seu dia a dia com seus trabalhos, fazendo com que se sinta uma pessoa útil e completa.
- Quanto quer ganhar? Não é errado que pense no assunto, afinal todo bom trabalho tem que ser bem remunerado. Só não esqueça que pode existir uma grande diferença do que é possível e do quanto gostaria. Uma boa resposta, sem dar valores, seria dizer ao entrevistador que está seguro de que eles pagarão um valor razoável baseado no valor que representa para eles, com base em seus antecedentes.
- Que animal gostaria de ser? Sempre parece uma bobagem quando fazem esta pergunta, algumas pessoas até riem (não faça isso). É só um pequeno teste psicológico, parte da entrevista, para saber quão rápido é seu raciocínio. A resposta dependerá da impressão que quer deixar no entrevistador e, sobretudo, a personalidade que requerida para realizar aquele determinado tipo de trabalho
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O bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, transformou-se nesta quinta-feira no cenário do crime mais brutal já ocorrido numa escola do país. Um homem de 24 anos, ex-aluno do colégio municipal Tasso da Silveira, entrou numa sala de aula, disse que daria uma palestra aos alunos e abriu fogo contra as crianças. Com dois revólveres – segundo os próprios alunos, ambos de calibre 38 –, Wellington Menezes de Oliveira matou dez meninas e um menino. O atirador foi contido por um sargento da Polícia Militar e também morreu. O policial foi chamado ao local por um aluno ferido que conseguiu escapar da escola para pedir ajuda. Outros estudantes se trancaram no auditório para fugir do assassino.
Wellington aproveitou a semana de comemorações pelos 40 anos da escola para conseguir entrar no local. Ao chegar ao colégio, na manhã desta quinta-feira, Wellington procurou pela professora Dorotéia. A antiga mestre reconheceu Wellington e pediu a ele alguns instantes antes de atendê-lo. Foi nesse momento que o criminoso entrou na sala 5, no segundo andar da escola, onde estavam alunos da 8ª série. Wellington, então, começou a abrir a bolsa e avisou: " Vim dar uma palestra para vocês". Em seguida, começou a atirar. O assassino poderia alvejar uma professora que estava na sala, mas preferiu apontar só para as crianças. Instalou-se o pânico na escola, com professores tentando proteger seus alunos em fuga.
Depois de fazer as primeira vítimas na sala 5, Wellington se dirigiu à sala em frente, novamente abrindo fogo. A polícia acredita que, pela quantidade de tiros efetuados, ele teve tempo de recarregar as armas. Quanto tentava chegar ao terceiro andar, onde ficam as crianças do Ensino Fundamental – mais jovens – ele foi atingido pelos disparos de um policial militar -o sargento Márcio Alves, de 38 anos. Ele trocou tiros com o assassino. Segundo a PM, depois de atingido, Wellington se matou com um tiro na cabeça. De acordo com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, o sargento foi um herói - caso não tivesse entrado na escola e atingido o assassino, mais crianças teriam morrido.
O empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em garantir recorde de investimentos no ano eleitoral deve resultar em uma herança amarga para a sua sucessora, Dilma Rousseff.
Para se ter uma ideia, restam 52 bilhões de reais em contas a pagar somente em investimentos bancados com dinheiro dos impostos. Ainda que o governo não faça qualquer novo gasto nessa área até o final do ano, é praticamente impossível saldar esse débito em dois meses.
O assunto deve, portanto, ser tema de discussão da equipe de transição de Dilma, que começa a trabalhar oficialmente na próxima segunda-feira.
De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente eleita terá ainda de lidar com as pressões para o aumento dos gastos públicos. Entre elas está a proposta de reajuste de salários do Poder Judiciário e do Ministério Público, que devem resultar em um aumento de gastos de 6 bilhões de reais em 2011. A equipe de Dilma terá ainda de discutir a proposta de aumento acima da inflação para o salário mínimo e as aposentadorias.
Em meio a este cenário, Dilma, embora não goste da ideia de aperto fiscal, provavelmente será pressionada a ajustar as contas públicas.
As declarações foram feitas nesta terça-feira pelo deputado Carlos Vilches, membro da comissão que investiga o acidente. Ele afirmou que alguns dos trabalhadores resgatados estão dispostos a ratificar a acusação no Parlamento chileno. Vilches disse que Juan Illanes, um dos mineradores resgatados, relatou que nas horas prévias ao desmoronamento os trabalhadores advertiram que os rangidos de rocha na mina San José eram mais fortes do que o habitual e pediram para voltar à superfície.Conforme o relato do mineiro, o pedido foi negado pelo gerente de operações da mina, Carlos Pinilla. "Todos sabiam do risco, mas esses senhores atuavam com indiferença. O razoável era tirá-los de lá", acrescentou Vilches. A versão de Illanes foi confirmada por seus companheiros Jimmy Sánchez e Omar Reygadas. "Pinilla sabia muito bem o que acontecia na mina, ele não pode negar. Fazia vários dias que estava rangendo", disse Reygadas.O mineiro se prontificou a repetir seu relato em qualquer lugar: "Eu me apresentarei diante da comissão investigadora. É meu dever". Cristián Barra, o assessor do Ministério do Interior que esteve na mina durante todo o resgate, concordou que havia sinais que antecipavam o acidente. "A opinião dos especialistas é que isto não ocorreu de um minuto para o outro", explicou ao jornal chileno La Tercera.
Em 5 de agosto, um desmoronamento na mina San José, em Copiapó, deixou 33 trabalhadores presos em uma galeria a quase 700 m de profundidade. Após 17 dias, as equipes de resgate conseguiram contato com o grupo e descobriram que estavam todos vivos por meio de um bilhete enviado à superfície. A partir daí, começou a operação para retirá-los da mina em segurança.
A escavação do duto que alcançou os mineiros durou 33 dias. O processo terminou no sábado, quando os martelos das perfuradoras chegaram até o abrigo onde eles estavam. Concluída esta etapa, as equipes de resgate decidiram revestir o duto - ainda que parcialmente - para aumentar a segurança antes de retirá-los. Este trabalho terminou no domingo pela manhã.
Depois de muitos testes, o esforço final de resgate teve início às 23h19 de terça-feira, 12 de outubro, quando a cápsula desceu pela primeira vez ao refúgio dos mineiros carregando o socorrista Manuel González - e durou menos de 24 horas. Os trabalhos terminaram às 21h55 da quarta-feira, dia 13. Os mineiros saíram um a um, por meio de uma estreita cápsula, numa operação realizada sem contratempos e com êxito total, marcada pelo modo particular como cada um reagiu ao retornar à superfície e pelo ambiente de comoção nacional e internacional gerado pelo esforço em salvar os trabalhadores. A missão durou pouco menos da metade do tempo estimado pelas autoridades, que era de 48 horas.
Os trabalhadores foram içados dentro da cápsula Fênix II, que tem 53 cm de diâmetro. Durante todo o percurso de subida, eles tinham suas condições de saúde monitoradas, usaram tubos de oxigênio e se comunicaram com as equipes da superfície por meio de microfones instalados nos capacetes.