Mar da Sibéria borbulha com metano e pode piorar aquecimento.

Um grupo liderado pelos russos Natalia Shakhova e Igor Semiletov, da Universidade do Alasca em Fairbanks e da Academia Russa de Ciências, afirmou que metade das águas do mar do leste da Sibéria está supersaturada de metano em sua superfície.
No verão, quando o mar descongela, o gás escapa para a atmosfera em bolhas, tão numerosas que podem ser detectadas por microfones na água.
O gás vem de vários depósitos de permafrost, ou solo congelado, abaixo do leito marinho. Esses solos, resquícios da Era do Gelo ricos em matéria orgânica, se decompõem liberando metano, gás com 21 vezes mais potencial de esquentar o planeta do que o CO2.
Segundo os cientistas, a liberação de uma parte que seja do metano estocado no fundo do mar do Ártico poderia provocar um aquecimento global descontrolado, com consequências catastróficas. No entanto, o próprio permafrost age como uma "tampa" para o gás, que fica aprisionado na forma de compostos estáveis.
Mas de acordo com Shakhova essa tampa de permafrost está claramente perfurada.
Segundo ela, o aquecimento das águas árticas nas últimas décadas está acelerando o processo de degradação do permafrost.

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